CONVERSA FIADA COM UM SALTÃO
Esta Ilha Grande, Santiago, tem na virgindade do seu interior inéditas proposições, que o faro do homem ainda não divisou, mas, que de forma alguma devem ser penhoradas a troco de saltos aritméticos (€ per capita) por mais que as bitolas por que nos julgam sustêm a precisão do nónio de Pedro Nunes, devendo, antes, nós todos, principalmente os criadores da arte, sermos os primeiros a intervir e a fazer render a palavra em sítios certos e não botá-la simplesmente no colorido dos jornais electrónicos como forma de conquistar as garagens e de rechaçar os Dragões e seus mentores para os seus recintos de recreio. A nossa língua comprida há-de prevalecer, e poder, creio eu, atropelar os ombros insolentes, trilhando a arrojada contracurva da actualidade.
Nós, os mentores das artes no geral ainda não sabemos operar e utilizar as armas que criamos para nos servir de escudo a favor de certas clarificações. Sinto isso. Não no sentido de criar marcas próprias. Mas, sim, no de tomar atitudes, de criar ideias defensáveis para o que apregoamos das nossas verdades. Desvendar, e não constatar apenas. Que estilo e que tipo de relações mantemos uns com os outros, para o surgimento de um movimento capaz de provocar a separação das águas e “vacinar” os dragõezinhos nos seus suspiros bebés?
Tudo parece navegar numa espécie de “lódão” sem que o leme possa amanhecer numa angra. A pergunta é: imposto por que “stablishement” crioulo? Onde está esta a oficina?
Tudo parece navegar numa espécie de “lódão” sem que o leme possa amanhecer numa angra. A pergunta é: imposto por que “stablishement” crioulo? Onde está esta a oficina?
Autenticidade. Falta-nos autenticidade. Será que cremos na renúncia à vulgaridade? Costumo dizer que nos damos bem com as sonsices. O “modus vivendi”, o “modus operandi” e outros modos “andandi crioulos” que a nossa sociedade produz e curte, não sei, se, propositadamente, contêm desfigurações sedutoras que nos desviam do concreto. Todo o dia que a cruz amanhece assiste-se, directa ou indirectamente, a extravagâncias dentro e fora do corpo.
Então que fazer, senão refilar com arte e jogar o jogo julgado!?. Praga! Sabemos todos pedir. Ora, aí vai a minha: Que os Dragões acabem nos seus tristes podogós e que as Águias de voo largo evoluam na verdade do sol.
A podogó o que é do podogó e a sol o que é do sol.
Gente! Agora vou ouvir o meu grilo. (Bk)
Gente! Agora vou ouvir o meu grilo. (Bk)
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