sexta-feira, 14 de março de 2008

Poesia na Lua


SONHETOS


A menina do olho olhou e esvaneceu
O círculo não tinha centro na sua cruz
Nem circulava em seu redor claro céu
Andava o fervor na cara que bebia luz

Perto passeavam os rumores e sorrisos
Abrindo-se e fechando-se dóceis o dia
Viram jamais outros olhos senão sisos
Do perigo que sob as pálpebras residia

Desabavam raios e setas frias de pétalas
Da flor que flora o dia abrindo-se roxas
No jardim de faces orvalhadas de beijos

Menos vaso era a flor que no caule havia
Onde mariposas perdiam-se apaixonadas
Sonhando com os sentidos excitados

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RAPIZIUS

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