Por aquilo que apreendi e experimentei nestes dias iniciais do
ano, acho e digo, que Portugal é um país de sorte, de muita sorte mesmo, por aquilo que
é e nutre o seu povo nos momentos em que ele é quem mais ordena.
De todos os ilustres e grandes filhos das colónias africanas
que Portugal Imperial teve em mãos, Eduardo Mondlane, Agostinho Neto, Amílcar
Cabral e tantos outros, foi Eusébio da Silva Ferreira, na simplicidade africana do seu ser, quem conseguiu fundir com eficácia no fogo
da prova, sem albificar, a parte mais ingrata da nossa história comum, tornando-a
bálsamo edificante e humanizante do respeito, da consideração e da amizade fraterna
existente entre os nossos povos.
Fica na história quanto bondoso é a alma e o coração
africanos. KB
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