quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Floris d'Ibyago

 

      CRAVO DE BURRO
 
 
 
Apelidaram-te Cravo de Burro
Oh! Dor perfumada multicor
Lindeza no breve duma haste
Agitando ao sabor dos alíseos
Que rojam em Achada Galego.
 

Brotaste cravo do ermo
Sabor indócil para o mel
De travor verde ao gosto
De flor de planta multicor
Originária das Américas.
Tão distante é a meninez
Do tempo em que te via florar.
Tão remoto é Achada Galego.
Hoje, meu rosto é repertório
De um prendido a termo.
 

Tive a meus pés o ermo
Os alíseos de Achada Galego  
Vendo-te de revés. Ó! Cravo.
Anima-me o apegamento
De tramar estéreis versos.
 

Praia, 23.01.2014
Kaka Barboza

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