No deserto dos cantos
Como pastor vagabundo
Incapaz de me reencontrar.
No deserto dos recantos
Percorri reprimidos passos
De doídos dias e segundos
De ardores de maltratar.
Procurei no pranto
O chão de mim, Os mitos,
Os sonhos,
As sombras sílvicas
Onde meus grilos se silenciam.
Procurei nos acordes
O lugar onde sepultar o amor
De amar a nívea Flor do Ibyago.
Á se eu pudesse explodir
O pesar que no alento trago Até estrelas e cometas
Virarem no longe do além
Onde é fértil a Flor d’Ibyago.
27 Dezembro 2013
Kaka Barboza
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