PONTO MORTO
É espécie de trem
A vida vestida de sopro.
Avelhenta em viagem
E cai ponto morto.
Abeira-se de mim
O ponto morto.
O fim do varandim
Onde nasci,
Cresci e descobri
Os olhos do mundo,
As cores dos dias,
O baço e o nítido
O passar do tempo
Gestos e fantasias.
Ó quão gostaria
Do ponto morto
Ver partir a vida
No trem do sopro.
- Kaka Barboza -
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