EIS-ME PROFESSORA
É aliciante caminhar
No silêncio do pastorQue a pedra vê andar
Na sola do pé da alma
No folego e no ardume
Levando sons e arpejos
Ao ouvido das estrelas.
Houve afastares
Carestia de imagens Cortejo de saudades
Eufóricos pensares
Atalhos e relâmpagos
Obstinação e vertigens
Arrepios e esbanjo.
Contive e reprincipiei.
Eis-me, professora!
Tudo recomeça donde o fioSe parte ou onde o olhar
Sai para outro imaginário.
O ressuscitar da viagem
Do túmulo de silêncio
É sempre vinda reciclada
Do túnel de luz no fim do túnel.
Hoje, agorinha
A janela vestida de razãoEmana saudades novas
Outras alegrias e forças
Como pontes ligando abraços
De ontem aos de sempre
Eis-me, professora…
Praia, 10.01.14
-Kaka Barboza -
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