INTEIRAMENTE
Olhando os anos começo a ver ruas
Correndo ruas tantas vezes pisadas E buracos tantas vezes tropeçados
Que de mim não dão conta.
Mas o que tudo isso soma
Se as ruas são outros caminhos Que andam sem saber para onde vão
Que rumo e que sortes levam.
Mas o que tudo isso rende
Se a idade que levam nos pés E os buracos em que tropecei
A caminho do hoje dos anos
São passares que ambulam
Belos e maus transpores,
Sem saber onde permanecem
E que destino têm dentro e fora de mim.
Encarando os anos começo a ver fins
Apressando horas e horas vagas Consumindo o tempo da idade
Que de mim não dão conta.
Inteiramente…
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