POEMA EM DIA SOMBRIO
Do Combatente da Liberdade da Pátria,
De feitos foscados pelo castanho nordeste,
De corpo e braços avulsos ao vento,
De poemas e líricas acantonados,
De sangue da morte pela liberdade
Exilado pelo triunfo da dimokransa,
De látego anilado arvorado símbolo
Doação informal de raso peito,
De sortilégio e demagogia,
Do grogue virado vinho,
De Ti Manel virado Man Bia,
Ante o destilador tranquilo da história,
Ante os heróis da luta,
Ante o povo herdeiro do sol, suor, verde
E o mar da parição da una liberdade,
Da grande liberdade que ainda navega
E canta a cor da espiga primeira
O peso do grito labanta braço,
E dança o júbilo de Júlio
Na tropicalizante alegria de viver
E de morrer na pátria das flores da nação
Que a luta de séculos fecundou.
12.01.14
Kaka Barboza
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