quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Bilhete para Baluka Brazão


Fto. Kb Cidade velha. Hora dos grilos

Eu acredito, piamente, que em cima das pedras existe a civilização de calcanhares em luta contra os calcanhares de Aquiles, autenticos estorvos, para que a vida seja vida de facto.
Igualmente, por baixo das mesmas pedras, existe a dos grilos, onde fanfarrões, escribas, músicos, pintores, políticos e indivíduos falhados, são inexistentes, onde cada saltão pastoreia as suas estrelas sadiamente, pulando de canto em canto cavando no escuro o buraco das suas luzes.

Um dia este cantador, morador do canto, impostor e pastor de estrelas, apareceu dentro do cálice que me foi oferecido pela minha sogra Alice, colocado a um canto da oficina onde existo com os meus rabiscos. Olhei curiosa e longamente o visitante. Fi-lo mal nenhum. Devolvi-o ao pátio pela janela, donde, talvez, teria entrado.
Gente «Kalka prutxi, froxa bua». Este adágio popular só podia vir de quem, alguma vez, conviveu com saltões.
Vamos então conferir o que o GRILO pode e sabe fazer:
Ele pode saltar obstáculos 500 vezes maiores que ele. Seus ouvidos ficam nos joelhos.
Algumas vezes os grilos podem causar danos a tecidos, principalmente os de seda e lã.
Ocasionalmente um grande número de grilos pode entrar nas residências atraídos pela luminosidade das lâmpadas acesas durante a noite.
Tem pessoas que se encantam com seu canto, por lembrar da zona rural, mas para outras chega a ser perturbador.
Os grilos diferem dos gafanhotos por apresentarem as antenas longas.
Os mais jovens são bastante semelhante aos adultos e diferem só por não possuírem asas.
Tanto os adultos quanto os jovens alimentam-se de diversas espécies de plantas.

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RAPIZIUS

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