Podem mesmo acreditar.
Nunca gostaria de ser poeta como este crioulo branco
laureado com o prémio de saber poetar na língua segunda da nossa cultura
ou seja no idioma de Pessoa e digo o porquê:
Não bebe nem come xeren
Não sabe fritar ovo
Porque jeito não tem.
Não come vaca nem polvo
Não sai de riba de Praia
Nem de carro nem a pé.
Passa o tempo no Sofia
Fuma nem chaminé.
Sabe ler e escrever
E não sabe dançar.
Mulher é só p'ra ver
Gosta mais é de falar.
Vive num sobe e desce
E nunca foi boémio.
Faz anos e não envelhece.
Coisas do Arménio.
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