Neste paraíso vive a minha osga e o meu cãozinho.
A minha casa é sempre fresquinha mesmo no periodo calorento. O facto de morar no segundo andar também ajuda. Vamos ao que interessa mais. Do frigorífico tinha tirado a minha caneca inox com água bem refrescante. Nesse dia precisava mesmo fazer umas mudanças em casa. Faço-o constantemente para desenfadar o ambiente da sala onde a família se reune a toda a hora. Enquanto deslocava a estante de vidraria de um lado para o outro, a minha filha gritou: - Osga! Osga grande. Avé Maria! Ela estava no quartinho e mudou-se para a sala. Do lado de trás via-se a imagem estática que adornava o forro do armário. «Não posso com este bicho! Não! É muito feio. Mata-o depressa». Disse a dona da casa. - Alto aí! O dono da dona casa ordenou. Não! Ela fica. Deixem-na estar. Assim a grande medalha da sorte safou-se. Pelos cálculos media uns 13 cmts e pesava 203grms. A maioria declarou que ali seria o paraíso do bicho.
As osgas não são venenosas apesar do seu aspecto ser repugnante. O que é certo é que esta medalha da sorte continua dentro de casa e não faço tenção alguma de a tirar ou matá-la. Ela presta um grande serviço. Além de dar sorte acaba com os insectos. Desejo com todo o fervor que ela se engravide e que venham filhotes. Deujá-de-kéra... para o bem e pela sorte da vizinhança.
A minha netinha Laura é fâ Nº 1 da "ogas di Kaka" = osga. Ficou mais fâ ainda ao vê-la destacada como fotografia da semana no Jornal a Nação. Obrigado Jornal pela divulgação. Tenha muita sorte e boas vendas. Mandarei, se assim o desejarem, um filhote quando nascer.
PS. A minha mãe de 89 anos ficou radiante com a noticia e mandou comprar o Jornal para ver e recomendou: « Osga em casa dá sorte e não deixa a mesa ficar sem o pão-nosso de cada dia». Obrigado mãe. KB
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