O quente do alambique dos meus dias
é ardume que me suporta o caminho.
No canteiro jogo sem pudor os delírios
haja o que houver não me dói o destino.
Estafeta e esteta profissional da
poesia
jamais é abóbada onde pesquiso lírios.
Pedreiro de malho e pedra nos braços
Caçador do tempo sondador de carreiros
Notador de ocasos e trovador sem nome
Servo do meu cão que me vigia os
passos
Andejo pelos caminhos cantantes da
vida.
Sim! Não mais do que um céptico natural
que descarta elogios e águas galardoadas.
Apenas tentantes de um pastor de
estrelas.
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