Caro amigo Alte Pinho
Não sei se visitas o meu Blog, não sendo o caso, convido-te a fazê-lo e ler o que escrevi a anteceder a postagem aqui do teu artigo VAI PARA A TUA TERRA.
Volto a repetir. É atordoante viver rodeado de "labregos crioulos". Não pagam impostos, roubam energia, surram nos meninos e cãezinhos em casa, só falam da familia pelo natal, e não têm vergonha de receber salário completo sem o merecer, enfim gente que nem perante o seu Deus conseguem identificar-se por ser anónima e despatriada.
É horrorizante isto.
Veja o poema que escrevi em Honra Deles:
São como traças estes couros gulosos
Clássicos vermes assaltantes e desalmados.
O instante chegará e o saco desbambar-se-á
e de novo elevar-se-ão os altos desígnios.
São como carrapatos estes parasíticos calos.
Autênticos seres com o diabo pactuados.
O instante chegará e o saco desbloquear-se-á
e de novo revitalizar-se-ão os ânimos.
Empanque algum reterá a hora da corrença
e como finados incinerados abismar-se-ão.
É a minha dura crença.
O instante não tardará marcar a sua presença
e como lagartos hibernados sumir-se-ão
É a minha forte crença.
Kakà Barboza
(Livro ChãoTerra Maiamo - 1999)
Sem comentários:
Enviar um comentário