O milho da terra ainda é grão para a panela de alguma população periférica. Ora é cachupa de pobre, outras vezes é cachupa rica do abastado e vezes raras é cachupa da cidadania na mesa dos hotéis estrelados da praça. Diferente é o milho importado que é unicamente para o gado ou melhor para a ração animal. É curioso isto: caiu a bandeira da espiga do milho e com ela o antigo prato base dos crioulos. Subiu a nova bandeira e com ela o arroz, actual panela base dos crioulos.
Estou convencido de que nesta terra não existe o tal pobre propalado por certa gente partidária, coisa que acaba por induzir as pessoas de menos posse a serem mais pobres do que na verdade o são, gerando oportunismos de várias categorias. É o mesmo pobre a dizer que o arroz quebrado é para o Mandjako e que o inteiro ou seja o arroz de primeira é para a sua mesa seja qual for o preço.
É de se dizer que esta é uma terra de aberrações. Pobri kontenti é sima santxo na mandiokal. KB
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