quinta-feira, 28 de agosto de 2014

FLORIS D'IBYAGO


ÍNCLITA FLOR D’IBYAGO

 

É no misterioso jardim do Ibyago
Que o doiro pólen gera o sem fim
Que a seiva do tempo destila aromas
Que a finitude da minha condição de pó
Se funde com a origem das coisas.
 
É no jardim pátria dos sentires íntimos
Que a palavra e a folha se engravidam
Abeiradas de leiras incensadas de gestos.

É no misterioso canteiro do Ibyago
Que a floração arvora os descantes meus  
Refracta a luz prata das combinações
Afina e enverga o trinar dos ditongos
Que os dedos do terno dedilham  
Imanizando eflúvios da gaveta branca.

É no mágico jardim d’ Ibyago átrio luz
Que o túrbido ondejando improvisos  
Se transmuta em ínclita Flor d’Ibyago.

K. Barboza

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