E SE TE FALASSE ASSIM DA SAUDADE
Não era um perfume qualquer,
Que me fascinava e enfeitiçava:O seu corpo chama de mulher,
Era o fluido que me estonteava.
Hoje nem tu e nem a borboleta.
A janela no vazio aceso das horasSepultura é de uma vida obsoleta
Como cigarro fumegando desoras.
A saudade que nos versos namora
Tua retirada no tejadilho do ventoPor ti sorriem e cantam a morna
Num poema do tempo sem tempo.
K Barboza
Sem comentários:
Enviar um comentário