A borboleta migrou da janela
Onde inquieto meus dias contemplavam
Sua cor que escorria pelo olfacto do tempo.
Nas bermas do seu corpo flanela
Estradas e fontes dos meus dias viajavam.
Hoje ficou parede de horas sem tempo.
A borboleta migrou da janela
Onde pesarosos meus olhos pasmam
Ora na janela, ora em mim dentro.
K.Barboza
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