Ficou o canto vazio no olhar do canto
Perdeu a janela a magia da borboleta
O silêncio é voz que canta o pranto
Duma saudade fugaz feito estafeta.
Suspenso e distante é o olhar incerto
Em busca da voz no cântico perdido
No vazio canto do canto hoje desfeito.
Numa pauta vazia de colorido e paixão
Ficou riso sem luz e a saudade ingrata
No canto destoante que punge o violão.
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