A SOMBRA DA SAUDADE
Dói saber:
Que o jardim padece do altear das alas,
Do cansaço da janela,
Da ausência do brilho da pétala,
Do toque dos dedos algodão.
Dói saber:
Que o alegrete sofre de desares,
Do forçado buraco,
De tudo o que era dilecção.
Dói manter:
Os dias sem a janela em casa,
Sem o rosto de tanto amar,
Sem os cheiros,
Sem poder sentir o coração.
Dói & mói
A fuga dos dias tintos de cores
De outrora: chocolate e violeta.
Dói tanto a sombra da saudade.
K Barboza
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