domingo, 13 de abril de 2014

Da Colecção Floris d'Ibyago


A SOMBRA DA SAUDADE
 
Dói saber:
Que o jardim padece do altear das alas,
Do cansaço da janela,
Da ausência do brilho da pétala,
Do toque dos dedos algodão.

Dói saber:
Que o alegrete sofre de desares,
Do forçado buraco,
De tudo o que era dilecção.

Dói manter:
Os dias sem a janela em casa,
Sem o rosto de tanto amar,
Sem os cheiros,
Sem poder sentir o coração.

Dói & mói
A fuga dos dias tintos de cores
De outrora: chocolate e violeta.
Dói tanto a sombra da saudade.
 
K Barboza

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