A Srª Minha, nossa mâe, Maria da Graça Barbosa Amado
Mãezinha o Março acaba hoje. Diante de ti vim lavar as prosas azedas. Deixa-me mais uma vez mentir com esta mão vagabunda que caneta e lapis no papel já não fazem sentido, porque, hoje, digita-se tudo, até tu aqui és, mas por favor esquece se estou a falsear para ti, para mim e para os meus irmãos. Será que me lavo?
Mar Mãe e Mulher
De sempre juntos se sentirem
Mar, mãe e mulher… Virou fonte
Onde alindou-se a razão sentinte
O tom das águas da sementeira
A parição das covas alentadas pelas dores
Autoras das lides pela super-vivencia
Dos nossos sonhos
Das nossas ânsias e esperanças.
De sempre juntos aguarem-se
Mar, mãe e mulher… Virou ponte
Trilho do melodioso canto-choro
Que ritmou o pau-sangue da terra
Vela do vaivém da velha viagem
Da ida e da vinda dos dias e anos
Da ida e volta dos re-emigrados
Do revoltar de outra nova volta.
Praia, 2010-03-30
Kaka Barboza
De sempre juntos se sentirem
Mar, mãe e mulher… Virou fonte
Onde alindou-se a razão sentinte
O tom das águas da sementeira
A parição das covas alentadas pelas dores
Autoras das lides pela super-vivencia
Dos nossos sonhos
Das nossas ânsias e esperanças.
De sempre juntos aguarem-se
Mar, mãe e mulher… Virou ponte
Trilho do melodioso canto-choro
Que ritmou o pau-sangue da terra
Vela do vaivém da velha viagem
Da ida e da vinda dos dias e anos
Da ida e volta dos re-emigrados
Do revoltar de outra nova volta.
Praia, 2010-03-30
Kaka Barboza
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