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Vamos e venhamos. Obrar ao ar livre é um espectaculo. É a maior sensação de liberdade autentica que um indivíduo pode experimentar.
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Porra! Que coisa! Mas o que vou contar é verdade, verdadinha.
Tinha acabado de tomar o café. Fui a pé para a agencia da CECV na Achada Stº António. Como sempre trazia comigo bom cheiro de casa. Ao aproximar-me da entradinha que é (nem beco, nem viela, nem travessa, nem rua) uma passagem clandestina que separa a vedação do largo que rersolveram chamar Plaza Park e o espaço dianteiro da dita agencia, deparei-me com um cheiro rescendido, quer dizer cheiro a púpú amanhecido no balde diluido em urina de várias idades. Meti logo a cara no meu sovaco tapado pela camisa. Parecia que eu ia vomitar. Mas a minha boca de estômago é cadeado forte. Apressado, a tremenda topada na pedra da calçada mais saliente não me derrubou graças ao treino matinal. Acertei o passo, indo direitinho à entrada habitual. Pressionei a porta. Mas estava bem trancada. É que tinham mudado o lugar de entrada. Entrei. Irritado, voltei a sair para tirar do 24 o valor que devia depositar na conta CECV. Lá estava aquele cheiro implacável de novo a liquidar-me o juizo.
Estando dentro, tempo que esperava a chamada pelo 13, lembrei-me da entrevista do Dr. Rosa sobre a virose que passeia pela cidade. Disse para uma amiga que estava a meu lado. Esta virose que anda por aí, não é uma epedemia que mata. Mas ela há-de-vir um dia se as pessoas continuarem a fazer da rua, rua do despejo. Não há Dr. Rosa nem Drª Espinho que nos livra da matança. Primeiro os meninos depois o resto. Os presentes uns 8/9 todos me olhavam. O 13 não respondia e o 14 não quis antecede-lo por respeito talvez. Agradeci o gesto. (Kb)
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