Um tronco tranquilo dialoga com tudo o que está á sua volta, incluindo o olhar vago de um pau fincado a lembrar à luz a sombra quando árvore era.
Dez anos atrás escrevia este poema dedicado a Mário Fonseca...
(Da coletanea "Chão terra Maiamo")
Ao Mário Fonseca
Não é corrosivo o hálito desta voz?
Clamando por chafarizes e passeios
Por aquários nos jardins infantis
Pelo verter constante da fonte
Pela corrente eléctrica 24 horas
Por água corrente e potável
Pela conduta das águas negras
Por bebedouros públicos e retretes
Pela recolha e incineração do lixo
Pelo destino útil dos meninos de rua
Pela ocupação sadia dos tempos livres
Por uma pátria exponencialmente grata.
Digo-te...
oh açulador desta miragem.
Na pele amadurecida deste tamborão
basta um fio ateador de coragem.
C’est comme le feu en parade
Não é corrosivo o hálito desta voz?
Clamando por chafarizes e passeios
Por aquários nos jardins infantis
Pelo verter constante da fonte
Pela corrente eléctrica 24 horas
Por água corrente e potável
Pela conduta das águas negras
Por bebedouros públicos e retretes
Pela recolha e incineração do lixo
Pelo destino útil dos meninos de rua
Pela ocupação sadia dos tempos livres
Por uma pátria exponencialmente grata.
Digo-te...
oh açulador desta miragem.
Na pele amadurecida deste tamborão
basta um fio ateador de coragem.
C’est comme le feu en parade
Un tourbillion en cascade.
Nem o establishment
resignação ou espaços.
Do acaso nem cânticos dos seus buracos.
Do acaso nem cânticos dos seus buracos.
Nada resistirá l’évidence...
“si le peuple en est capable”
(Kb)
(Kb)
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