quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Poema de Desespero




Outubro

O calendário e seus acenos com o passar dos dias
deixa cenas hesitantes
recados invisíveis
nas caves de outubro e seus armários.

O vento no cimo dos montes com o passar das horas
traz no rosto águas hibernada
e na praça oferta-se gado e carne ao desbarato.

O camponês e seus lamentos com o passar das noites
deixa palavras reditas
rogos aflitivos   
aos altares despidos de santos e vigários.

Enquanto isso…
o verde morre deus foge e tudo fica mascarado. 

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RAPIZIUS

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