para ti, neguinha, lá do lugarejo
onde o vento bate à porta
entra em meu lugar
para deixar-te o sibilo dum beijo
não é o aroma que vestes - o feitiço
a curvidade das tuas mascaras
nos meus muros de carne - o delírio.
restam-me visões e ingenuidade
de um braseiro a fumear desoras
e se te falasse assim da saudade
Sem comentários:
Enviar um comentário