Há ribeira do chão espelhado no milheiral
De Bolanha, Achada Falcão a Tomba Touro
Há nascimento da terra ontem atordoada
De Boa Entrada, Engenhos a Sedeguma.
Há notícia dos poços hoje do regadio.
Há o colorido rosto dos montes
E da chuva retida nas encostas.
Há se tembro ou tubro sem pânico
Circulando tubérculos em Fabeta e Tabugal.
Há tempo mais que tempo para ver render
As achadas aladas de doiro dentes de milho.
Há se tembro ou tubro sem cânticos
Do lamento da cheia que ao mar foi parar
Há, hoje, sim!…
Cabotagem à espera da ordem de embarque
Para a iguaria ilhoa de Sotav a Barlav.
(BK)
1 comentário:
Alô Kaká,
Na sequência do poema, dê uma olhada nas fotos do último post do meu blog www.blogdopaulino.blogspot.com sobre a caminhada a Tabugal que referes no poema... Um dos vales mais belos desta ilha, digo-te!
Um abraço,
Paulino
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