sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RELÍQUIAS

São moedas antigas de Cabo Verde em notas de 500$ - série 141654, 50$ - série 1441537 e 20$ - série 961798, 1557603 e 1631593, de 16-jun-1958 e 4-abr-1972, respectivamente.
Querendo o colecionador adquirir as moedas é favor discar para (238) 991 50 37




São moedas antigas do Brazil em notas de 10 Cruzeiros - série B00863 069069 e 5 Cruzeiros - série B06141 031114, respectivamente. Querendo o colecionador adquirir as moedas é favor discar para (238) 991 50 37.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Concordo 1

Momentos interessantes captados hoje no meu bairro. ASA - Prédios.
1. Não há contentores e nem lixo na rua.
2. Carro de lixo com bom aspecto.
3. O pessoal devidamente fardado e protegido.
4. O povo é educado com indicações claras:
    - Mostrar como fazer.
    - Agir se desobedecer.
5. Os serviços camarários estão de parabens.
6. É preciso ordem e cumprimento de regras.
7. Estou alinhado com esta medida.
    Seja para durar indefinidamente.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Com Alma


    Caros Amigos

    Caros Leitores

    Caros Seguidores

    Quero, aqui da distância, daqui da Gaveta Branca, dizer-vos um alou, leitores do Brasil, de Portugal, de Cabo Verde, dos Estados Unidos, da Europa riba e do continente Africano e vos gradecer também pela contínua visita ao Son di Virason.
    Creiam-me vosso amigo sincero.

    Tenho procurado agenciar as minhas opiniões com prudência e com boas maneiras, mas admito ter exagerado alguma vez por ter sido vítima dos reprováveis ataques dos anónimos. PEÇO DESCULPAS.

    Este fim-de-semana o meu pensamento esteve conectado com TODOS VÓS, patrícios diasporizados, sobretudo, com os músicos e os artistas no geral que têm mantido e revigorado as nossas tradições além fronteiras. Isso, porque fui convidado a apresentar em Assomada – Santa Catarina – no dia 01 de Fevereiro de 2012, o livro de César Monteiro cujo conteúdo é deveras curioso e destacado. Trata-se de uma análise sociológica à situação da nossa música ou da música feita por caboverdianos na diáspora lisboeta.

    Terei a oportunidade de, aqui, publicar a minha intervenção sobre o mesmo.
    Obrigado. KB

    Nota: Segue um poema recado.



                            ALENO!
                                         Pa Mimória di O. Pantera


                           Manenti…Aláno!

                           Porfiado ta bira-l strela

                           Tinta fincado ta bira-l tela

                           Gota-gota ta bira-l legrête

                           Sima teimosia bedjera. Aleno!



                           Manenti… Aláno!

                           Sol-a-sol ta po-l cende

                           Tenpo ardedo ta ganha tenpo

                           Dia agendadu ta po-l rende

                           Sima teimosia bedjera. Aleno!



                           Manenti…Aláno!

                           Brio di panu terra na torno

                           Ta mata tontura di speransa.
                          
                           Manenti... Aleno!.

                           Páxenxa di noiba na strono.

                           Manenti... Alano!

                           Sima teimozia bedjera.

                           

                          Si kâ fila!

                          Kulpado ka santo…

                          Ka mi!… ka bó! ...

                         É silencio koba nos boka.

                         KB

                           2007-03-02

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Poesia Sem Alma

Donna Boris



Poesia sem alma

É como uma musica sem melodia

Um pôr do sol em tempestade

Um alvorecer sem pássaros cantantes

Um jardim sem perfume e flores.

Poesia sem alma

É como papel sem palavras

Tela sem arte

Vida sem ser...

Poesia sem alma

É como me sinto agora

Coração bate, mas há demora.

É sentido sem sentido.

Eu, só eu e um teclado mudo.

Poesia sem alma

Onde está você?

(Postado por Donna Boris poetisa)

BOM FIM DE SEMANA A TODOS OS MEUS SEGUIDORES E LEITORES.
OBRIGADO PELA VOSSA COMPANHIA. KB

Meter Água ou Meter Alma

Diz-se que somos um pequeno estado de uma grande nação e de alma do tamanho do mundo. Mas o que se faz, se diz e acontece cá dentro leva-me a crer que, de facto, o que  temos é boca grande por onde é capaz de passar em cheia toda água existente na face do globo.
E alma?
Ela é pequena, pequena mesmo, do tamanho de um pássaro no pomar dos nossos sonhos.

A nossa alma finge-se grande quando se afirma que somos um país aberto ao mundo e como tal tudo vem cá ter porque estamos lá, na aldeia global, onde tudo é pertinho, á distancia de um clic, e, prontos, decidido está…. estamos inseridos, estamos conectados, estamos abrangidos etc. e tal. Tudo bem. Ficou dito, portanto, somos os maiores entre os grandes. 

O diabo é que andamos divertidos com o zouk love, o hip-hop e outras propagandas imbecis que desviam os reais interesses das pessoas e do país no geral e nem damos conta de que a nossa alma fica sem tempo de se sentir ela mesma, tudo porque somos abertos e porque somos cidadãos do mundo de corpo inteiro.

No entanto como a alma dos nossos combatentes e heróis da pátria é pequena; como não temos generais que defenderam com alma os ideais da pátria; como os nossos poetas e escritores são desalmados; como a própria bandeira e o hino não têm alma, e, finalmente, como de dia somos a alma do pássaro e à noite a dos outros, continuaremos pássaro que voa dentro de nós a renúncia ao seu próprio ninho e seremos barco que de manhã aporta e à tarde devolve-se à longa jornada aventureira.

Por esses andares as estátuas de Diogo Gomes e António Noli vão ser alma da Cidade Velha e na Praia Nelson Mandela alma do AIP e almejo para mim um cantinho na própria terra quando o meu pássaro deixar de voar.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Mijo ou Água


     Lendo o post do Djinho Barbosa, em Son di Santiago - Liberdade de Expressão & Free Mijo - imediatamente, fiquei a pensar se mijo e água normal não são a mesmíssima coisa.

     Vamos pensar juntos um pouco: As gentes do interior de Santiago, os qualificados badius di fora pelos badius da Praia, por respeito a si próprias e para com os outros, antigamente procuravam sempre sítios fora do alcance dos olhares para fazerem mijo, isto é, para fazer água, como se costumava dizer. Em boa verdade, antes, usava-se a metáfora para citar nomes de coisas e de actos considerados deselegantes justamente para que a pessoa não fosse vista como mal-educada.
     Era assim: mijo>água; pupu/cocó> necessidade/mato; órgãos genitais >corpo de homem /corpo de mulher, e assim por diante.

   Conquanto aos praianos, nascidos e criados, nem pensar em ser descabido quanto mais incivilizado. O abusador ou o faltoso tinha toda a sociedade em cima, incluindo a Polícia de Segurança Pública. É que não havia condescendência para com os actos indecorosos fosse onde fosse quanto mais na via pública.
     A liberdade de expressão reivindicada em todo o lado e em todo o mundo dá também no FREE MIJO e FRIS FRIEZAS, que levam as pessoas a serem humilhadas, injustiçadas, roubadas, agredidas, violentadas e matadas por quantos nasceram para não ficarem na barriga, que, crescendo, optaram pela marginalidade e pelo bandidismo, público este, indesejado, que as instituições e os agentes dos direitos humanos apelidam de grupo de cidadãos em conflito com a lei porque vítimas da própria sociedade, sabendo que tal grupo é formado por indivíduos e pessoas de toda a espécie e feitio, portanto, de bandidos declarados no dizer dos agredidos que mal gozam do direito à vida e ao sossego de espírito em seus bairros, em suas ruas e em suas casas.  

     Uma curiosidade. Sabiam que mijo txóko curava gente com finado no corpo?
     Será que a Praia precisa se banhar nesta água bendita para se livrar dos maus haveres que inclina a sua balança de civismo?

KB

RAPIZIUS

                                                                                                         MINHAS AMIZADES COM DIAHO ...