Há mudanças, sim!
Em todas as coisas criadas.
Há sacudimentos, sim!
Em todas as direcções da terra.
Os equinócios exilaram-se como baleias
a sensatez implodiu como carvão aceso
o calendário e os tempos de agora
são peixes e aves mortos
na areia com plástico no ventre,
são expatriados sem atalho,
são sonhos e viagens traumatizantes.
Há alterações, sim!
Em todas as coisas geradas.
Há abanões, sim!
Em todos os sentidos da vida.
Os condecorados!
Estão ao dobrar da esquina
Da Avenida Liberdade das Nações
Nas escrivaninhas e mansões.
Mas a grande mutação virá!
Quando
pelo sol o mar subir as árvores.
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