o amarelo da espiga
inscrito na banda tricolor
que deu terra aos braços das ilhas.
e não haverá gaita
nem violão mais cantável
do que as enchentes e cachoeiras.
e não haverá destino outro
nem noites e sonhos trevosos
nos lares e nas manjedouras.
E não haverá nada
mais palpável
do que dois mares de
águaum na boca das levadas
e outro na proa do pescador.
Erguer-se-á neste charco
a espiga do porvir do
chão inscrito na banda tricolor
de sol, suor, verde e o mar.
no para sempre da terra dos nossos avós.
Erguer-se-á neste pedaço
o poema novo do poeta
sem nome.
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