domingo, 4 de março de 2012

Ladainha aos Bardinos CV



C



Sequiosos estes viciados bardinos

Insistem de forma sedutora e insidiosa

No terreno da vida querendo nele descer.


Mercenários.

Fabulosos deprecantes.

Disfarçando as suas ânsias e perversas ressacas.


Gananciosos milhafres dentes de ferro.

Campeões do desprezo pela paciência

E o suor dos outros.

Estão e não são nem cão nem demão.



D


Nos retratos do seu vazio mental

É como se o palpitar dos maus presságios

Jubilosos gritos aos céus dirigidos fossem.


É como se clamar pela bandoria

Assinaláveis oblações merecessem.

Quedam-se no entanto alegres

Como se fossem donos de algum poilão

E sonham consumir o tino dos outros

Como se pocilga palco fosse para baião.


É enjoativo fingirem-se depurados.

É arrepiante o grasno vil de suas goelas.


Quanto pejorativo é arvorarem-se

Em varrascos

Estes daninhos superlotados de má-fé.

Outrora... os morcegos eram vampiros

Mas as gralhas quedaram-se corbichos.

(Do livro terra Dilecta) KB



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RAPIZIUS

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