sexta-feira, 21 de novembro de 2014

RAPIZIUS


 
TERRA DE ABERRAÇÕES
Amiúde revivo a pena crítica e sincera do meu querido e saudoso poeta Mário Fonseca, vizinho com quem tinha largas horas de conversa, sendo todo ela recheada de pensares preocupados com o presente e o devir da sua terra. Certa vez o poeta atira-me com o seguinte. Meu caro, presta atenção a um artigo meu já no próximo jornal. E assim foi. Cocólandia era o nome próprio que ele concebeu para sustentar a sua publicação. Hoje, o que está na foto tirada por mim, lembrou-me o poeta e a sua voz crítica.
Sobre a calçada do passeio da avenida principal da Achada Santo António, que por sinal se chama Avenida da Liberdade e Democracia, que dá acesso a uma Agencia de Viagens, ferve o perfume fétido do esgoto que escorre pachorrento em riacho cara abaixo, regando ervas e plantinhas domésticas, deixando o cidadão com ar selvagem, andando no meio da rua, justo, porque, há um ano e tal que as autoridades (in)competentes neste exíguo afazer, insistem aformosear os bairros da capital com desagrados de varias ordens. 
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RAPIZIUS

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