Não te vás! Espera! Não te vás!
É franco o jeito do meu jardim,
Partida é gume que ceifa num zás.
Mariposa: que será o depois?
Daquela sombrinha no cutelo
Da ramagem sobre nós dois
Das músicas daquele sossego?
Borboleta: que dirá o Peregrino
Dulcífera emanação de canduras?
Não te vás! Espera! Não te vás!
Mariposa: que dirão os caminhos
Feitorados pelas nossas loucuras?
K Barboza
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