quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Floris d'Ibyago




Cravo de burro

Chamaram-te cravo de burro
ó dor perfumada de cores
lindeza no breve do espeto
acenando ao gosto dos ares
que rojam achada galego.

Brotaste cravo do ermo
sabor indócil para o mel  
de travor verde ao gosto
de flor de planta multicor
primitiva das américas.
Tão longe é a meninez
do tempo em que enfloravas
tão remoto é achada galego
Hoje meu rosto é poente
num passeadouro transitório.

Tive a meus pés o ermo
os alíseos de achada galego 
e dotes teus ó cravo de burro
entretém-me o apegamento
de hoje te louvar em tardios versos.


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