ÍNCLITA FLOR D’IBYAGO
É no misterioso jardim do Ibyago
Que o doiro pólen gera o sem fim Que a seiva do tempo destila aromas
Que a finitude da minha condição de pó
Se funde com a origem das coisas.
É no jardim pátria dos sentires íntimos
Que a palavra e a folha se engravidam
Abeiradas de leiras incensadas de gestos.
É no misterioso canteiro do Ibyago
Que a floração arvora os descantes meus Refracta a luz prata das combinações
Afina e enverga o trinar dos ditongos
Que os dedos do terno dedilham
Imanizando eflúvios da gaveta branca.
É no mágico jardim d’ Ibyago átrio luz
Que o túrbido ondejando improvisos Se transmuta em ínclita Flor d’Ibyago.
K. Barboza
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