Ouvi a explicação da Tete Alhinho, enquanto presidente do júri dos CVMA, ( de saída) e diz isto:
... "reparem que são dezoito categorias de musica e quizomba é zuk/ zuk love ou cabo zuk.
Há publico de todos os gostos"....... esclareceu.
Para mim quizomba não é zuk e nem deka é funaná.
Mas a questão que se põe é a seguinte:
- CVMA é para promover o quê?
- Que música e que país? ...
- Que produto, que marca e para que destinos?
- Porquê confundir (ou fundir) musica de Cabo Verde com música feita por caboverdianos?
Porquê considerar imitações, plágios e adulterações como sendo obra e produto de Cabo Verde lá porque o dono fez ou cantou em crioulo?
Na minha opinião a CVMA não devia premiar musica de entretenimento e de conteúdos mercantis, antes pelo contrário, premiar obras de valor acrescentado que vinculava a cultura musical das ilhas ao grande trem mundial da boa musica, sendo boa musica aquela que pode concorrer com qualquer outra em qualquer salão do mundo, tal qual Bana, Cesária, Mayra, Lura, Jorge Umberto, Djennifer, Xando Graciosa, Norberto Tavares, Paulino Vieira, Kim Alves, Bulimundo, Tubarões, Rabelados, Delta Kultura,Voz de Cabo Verde e Cabo Verde Show, entre outros, fizeram e marcaram as audiências nos lugares por onde passaram.
CVMA enquanto salão de exibição de vestuários e modas...ó-ó-ó! Muito Bom.
Enquanto entretenimento e promoção de caras e da alienação cultural... ó-ó-ó-! Muito Bom.
Enquanto negócio... ó-ó-ó! Muito Bom.
O resto é caso de observação e de estudo.
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