AFINAÇÕES - Finata EmSi - In Floris d'Ibyago em construção.
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não amo o que dever ser amado por todos
amo a vaidade do silêncio e seus mistérios
amo a loucura e o delírio dos movimentos
amo o itinerário das nuvens e das águas
amo a prestidigitação do trono d’Ibyago
aborrece-me e enfada a paz que tanto trai
não amo o que dever ser amado por todos
amo a vaidade do silêncio e seus mistérios
amo a loucura e o delírio dos movimentos
amo o itinerário das nuvens e das águas
amo a prestidigitação do trono d’Ibyago
aborrece-me e enfada a paz que tanto trai
amo o vasto jardim suspenso no longe Ibyago
flor estranha que escreve música aos astros
flor distinta que fura sentido ao intangível
flor distinta sem alma e sem trilhos no íntimo
flor divinal que aflora tragédias e magias
flor sem virtudes sem cemitérios nem palácios
flor que frui imagos carregados do longínquo
flor estranha que escreve música aos astros
flor distinta que fura sentido ao intangível
flor distinta sem alma e sem trilhos no íntimo
flor divinal que aflora tragédias e magias
flor sem virtudes sem cemitérios nem palácios
flor que frui imagos carregados do longínquo
amo a flor sóbria incolor da cor da flor d’Ibyago
flor vagabunda que dessabe o jardim do Éden
flor que floreja e desenflora relâmpagos e trovões
flor de inferno no pólen e paraíso nas raízes
flor do meu grado que um dia nomeei de Ibyago
flor vagabunda que dessabe o jardim do Éden
flor que floreja e desenflora relâmpagos e trovões
flor de inferno no pólen e paraíso nas raízes
flor do meu grado que um dia nomeei de Ibyago
ai! Tártaro florido! ai báratros! ai infinidade
se eu pudesse explodir a ira que em mim trago
reduziria o mundo malvado em nano-partícula
se eu pudesse explodir a ira que em mim trago
reduziria o mundo malvado em nano-partícula
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