segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Floris d'Ibyago



AFINAÇÕES - Finata EmSi - In Floris d'Ibyago em construção.
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não amo o que dever ser amado por todos
amo a vaidade do silêncio e seus mistérios 
amo a loucura e o delírio dos movimentos 
amo o itinerário das nuvens e das águas 
amo a prestidigitação do trono d’Ibyago 
aborrece-me e enfada a paz que tanto trai
amo o vasto jardim suspenso no longe Ibyago
flor estranha que escreve música aos astros
flor distinta que fura sentido ao intangível
flor distinta sem alma e sem trilhos no íntimo
flor divinal que aflora tragédias e magias
flor sem virtudes sem cemitérios nem palácios
flor que frui imagos carregados do longínquo
amo a flor sóbria incolor da cor da flor d’Ibyago
flor vagabunda que dessabe o jardim do Éden
flor que floreja e desenflora relâmpagos e trovões
flor de inferno no pólen e paraíso nas raízes
flor do meu grado que um dia nomeei de Ibyago
ai! Tártaro florido! ai báratros! ai infinidade
se eu pudesse explodir a ira que em mim trago
reduziria o mundo malvado em nano-partícula

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RAPIZIUS

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