Amiúde revivo a pena crítica e sincera do meu querido e
saudoso poeta Mário Fonseca, vizinho com quem tinha largas horas de conversa, sendo
todo ela recheada de pensares preocupados com o presente e o devir da sua terra. Certa vez o
poeta atira-me com o seguinte. Meu caro, presta atenção a um artigo meu já no próximo
jornal. E assim foi. Cocólandia era o nome próprio que ele concebeu para sustentar
a sua publicação. Hoje, o que está na foto tirada por mim, lembrou-me o poeta
e a sua voz crítica.
Sobre a calçada do passeio da avenida principal da Achada
Santo António, que por sinal se chama Avenida da Liberdade e Democracia, que dá acesso a uma Agencia de Viagens, ferve o perfume fétido
do esgoto que escorre pachorrento em riacho cara abaixo, regando ervas e
plantinhas domésticas, deixando o cidadão com ar selvagem, andando no meio da
rua, justo, porque, há um ano e tal que as autoridades (in)competentes neste exíguo
afazer, insistem aformosear os bairros da capital com desagrados de varias ordens.
Kb
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