Sei! Jamais voltarás borboleta
A janela desflorida de alegrias
Virou violácea a tua silhueta
No olhar perturbado do jardim.
Não precisas voltar ó distância.
O corpo onde vicejava o cravo
Hoje é um cemitério de ânsias
De insónia e extintos carmins.
Da saudade do tempo antigo
Em que pastor dos gestos era,
Que sentir teu cheiro amigo
Abriam brilhas dentro de mim.