Canta violão, canta comigo.
Estou de volta para teus braços
Num abraço de braços amigo.
Trouxe-te a voz das pedras mansas
O sol do Lá da azágua
E o Mi das floriparidas margens.
Um jardim sem áleas nem canteiros
O fôlego do Fá quente sem mágoa
E o Si da loucura dos festeiros.
Cantar-te-ei o canto inédito
Que dá sentido aos teus olhos
Que limpa as tuas feridas doídas
Que abriga o teu peito carente
Que restaura o chão da alma
Sem palavras vazias e cansadas.
Canta violão, canta comigo.
Estou de volta para teus braços
Num abraço de braços amigo.
KBarboza
Nota: Este poema prefacia a decisão de brevemente entrar no estúdio para gravar as minhas composições.