CARLOS VEIGA NÃO PODE SER PRIMEIRO MINISTRO, PORQUE…
1. CV nunca foi pessoa nem politico coerente;
2. De agente da administração colonial em Angola passou a Director do Saneamento da Administração Pública durante o processo de transição para a independência nacional. De activista do PAIGC a colaborador do Comandante Pedro Pires enquanto chefe do primeiro governo de Cabo Verde, valendo-se como um dos principais mentores da lei da Reforma Agrária. Revirada a casaca, tornou-se democrata e primeiro-ministro estratega dum movimento hegemónico e intolerante;
3. A sua governação nos anos noventa foi recheada de escândalos financeiros e económicos lesivos a Cabo Verde, ao seu bom nome e aos superiores interesses do povo, culminando da maneira como se sabe: cansado, nervoso e incapaz, nomeou um primeiro-ministro substituto, desrespeitando as leis, as instituições e o próprio presidente da República;
4. Fartou-se de arvorar em competente, transparente, cumpridor e moralizador da nação enquanto acontecia as maiores fraudes eleitorais, os maiores desvios de dinheiros públicos, as maiores injustiças públicas, a maior investida do crime organizado, a mais vergonhosa profanação do sagrado, a maior calamidade pública dos últimos tempos “a cólera”, tudo isso em dois distintos mandatos;
5. Não conseguiu evitar a instabilidade governativa sendo ele próprio o gérmen da inconstância que atingiu MpD, a sua bancada parlamentar, o governo, tendo o movimento ventoinha cindido em dois grupos, o PRD e o PCD de onde surgiram as mais virulentas críticas e as piores denuncias jamais feitas a um chefe político em cabo Verde (ver textos do Correio Quinze).
6. Não conseguiu moderar o sistema político dado á arrogância com que usou o poder, que o tornou teimoso, conflituoso e interventor, primeiro na comunicação social perseguindo jornalistas, segundo nos tribunais onde dava ordens calcando a sua independência, terceiro na caça e julgamento de sindicalistas, provando que podia apitar e jogar ao mesmo tempo;
7. Não conseguiu representar com dignidade a Republica de Cabo Verde por fracassar nas políticas interna e externa de Cabo Verde, por via disso, não pôde criar outras pontes e alianças sólidas com países amigos e nem tão pouco aproveitou da melhor forma as que existiam desde a independência a ponto de algumas organizações acreditadas e alguns países doadores desejarem abandonar o país;
8. Não conseguiu, nem delinear nem aplicar políticas públicas consistentes em programas de luta contra a pobreza, contra a degradação do ambiente, contra a exclusão social, contra a delinquência juvenil, nem tão pouco tinha uma visão do mercado de trabalho que propunha a formação profissional como chave para o emprego e o auto emprego. Antes pelo contrário liquidou tudo o que era infra-estrutura de acolhimento e de formação profissional e cívica dos jovens;
9. Não conseguiu, apesar dos avultados recursos externos conseguidos, apesar dos recursos das privatizações relâmpago, apesar de crer que o seu governo tinha construído uma economia e um crescimento robusto, apesar de tudo isso, não pôde pagar salários aos servidores do estado a tempo, não pôde transferir dinheiro para as embaixadas, não pôde transferir dinheiro para pagar as bolsas de estudo, não tinha reservas para garantir as importações e por via disso em 2001 o país estava á beira da rotura total e sem moral político para negociar com os credores e os doadores;
10. Não conseguiu conceber nem erigir nenhuma infra-estrutura de vulto que viabilizasse o desenvolvimento sustentado em domínios como a educação e a formação, a saúde, os transportes e a agricultura por falta de visão, de moral político e de credibilidade. Kb